sábado, 9 de agosto de 2008


Passadas duas semanas, volto eu a postar aqui...

Tenho muita admiração pela disposição e regularidade com a qual pessoas como a Rosa Leonor e a Nana Odara atualizam seus blogues. Pois apesar de não postar nada no meu, acompanho estes sempre.

Acho que ficaria egoísticamente revoltado se elas tivessem um ritmo instável como o meu!

Mesmo tendo passado os últimos dias numa frenética correria, não poderia dizer que não tivera tempo disponível. Mas aí mora o limite entre “compromisso/dedicação” e “obrigação”.

Tenho uma resistência natural a tudo que me soe como obrigação. Aquela coisa que você deixa de fazer por prazer ou gosto e passa a “ter que” fazer.

No entanto, ocorreram coisas muito interessantes neste período, sobre as quais eu quero postar aqui, assim sem pressa, no ritmo d’O Louco que sou.



Há pouco, dei-me o prazer de um chá. Um semi-ritual de Chadô, preparado e ofertado de Mim para Eu Mesmo.

É o que eu costumo chamar de “sentar para tomar um chá com a minha Alma”.

Encontrei o Chadô (pronuncia-se tchádô), “Caminho do Chá” ou “Cerimônia do Chá”, há alguns anos atrás. Fiquei encantado, mas nunca cheguei a estudá-lo ou praticá-lo a rigor.

Até onde minha rápida pesquisa sobre o assunto me trouxe, o Chadô tem origem nos monges Zen da China. Eles tinham um rito de meditação que consistia em parar, interna e externamente, para tomar um chá, só e simplesmente, um breve momento de relaxamento e reflexão embalado pelos vapores etéreos e perfumados de seu chá.



Mais tarde o Chadô foi popularizado no Japão, mais como uma cerimônia social da etiqueta japonesa do que como rito. Porém, ainda preservou seu caráter meditativo no meticuloso processo de preparação, onde o anfitrião precisa providenciar tudo de forma impecável, a fim de receber seus convidados para uma Cerimônia do Chá.

De vez em quando recorro ao chá, para buscar um pouco de centramento, geralmente em épocas de mudança como a de agora.

Afinal, mudar é preciso. Tirar um tempo pra você também. Mas isso já é assunto pra outros posts!

2 comentários:

Anônimo disse...

Rituais de Chadô... A Cerimônia do Chá!

Sentar-se só ou acompanhado, não importa. O Chá é único e é pra poucos. Poucos momentos são tão sublimes quano aqueles de sentir os vapores e sabores de uma Xícara de Chá!

Saudosismo do meu passado... Porém, hoje tenho você pra acompanhar meu Capuccino Trufado!

Te amo!

Nana Odara disse...

Eu adoro chá...
de preferência de mato mesmo, arrancado na hora...
Quente ou gelado não importa a estação do ano...
mas de cerimônia eu não saco nada...hehehe...
pra isso que a gente tem amigo né... pra ir aprendendo coisas interessantes...
Beijinhos de Baunilhas
(turbinadas...)