Olhar aquela cidade imensa da janela do avião me trouxe a primeira certeza: estava adentrando aos domínios de Júpiter, da Roda.
Tenho uma paixão antiga pelas terras que são cortadas por algum rio (deve ser coisa de Oxum, sei lá). E ao pisar pela primeira vez naquele solo, me senti inexplicavelmente em casa.
Cinco dias passaram como cinco minutos. Não tive como ter dessa viagem tudo que queria, mas o que tive foi muito melhor do que eu esperava!
Vejo o maior dos caprichos da Fortuna se mostrar, quando acontece tudo que eu previa, mas de um jeito que eu não esperava. A surpresa é uma constante, uma deliciosa constante.
[Fortuna - Sibilla della Zíngara]
Do frenesi da Mystic à multidão da Sé, eu vi a assinatura Dela em cada canto. Em cada detalhe. E são esses que fazem toda a diferença.
Especialmente naquilo que não foi planejado, e apesar disso, se encaixou perfeitamente e deu certo no final.
Foi maravilhoso poder encontrar e reencontrar pessoas de quem eu já gostava, e passei a gostar ainda mais. Gente antes querida, agora amada.
Desfazer impressões equivocadas e descobrir aspectos apaixonantes que eu desconhecia em cada uma delas.
Esse giro da Roda, me trouxe uma infinidade de coisas boas. A mais importante foi que lá eu encontrei “certeza”.
Certeza de que eu tenho muito a fazer e apreender.
Certeza de que vale a pena ousar.
Certeza de que eu tinha ouvido Sua voz.
Certeza de que eu sou mesmo jupteriano e quero ter TUDO que gosto, em abundância.
Certeza me traz paz e me dá a confiança de que vai dar tudo certo, porque as manobras Dela são imprevisíveis, mas sempre trazem gratas surpresas.
Como Sua representação, no verso das cartas do Sibilla della Zíngara, que parece dizer: "Quem poderá saber os desígnios da Fortuna?"
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